“HÁ AMIGO MAIS CHEGADO DO QUE UM IRMÃO.” (Pv 18:24)
As amizades nos enriquecem ou nos empobrecem; alegram-nos ou nos irritam; consolam-nos ou nos magoam! Depende das escolhas que fizermos. Todos querem amigos, mas nem todos estão dispostos a serem amigos. Antes de procurar ter amigos, o cristão tem de procurar ser amigo, como foi Jesus. Essa amizade é chamada na Bíblia de ‘AMOR FILEO’ (fraternal) “Permaneça o amor fraternal” (Hb 13.1), trata-se de um afeto humano, limitado. Mas essencial nas relações humanas; porém, é de qualidade inferior ao ‘AMOR ÁGAPE’, porquanto depende de uma relação recíproca. Em outras palavras, mostramo-nos amigáveis e amorosos para com aqueles que se mostram amigáveis e amorosos para conosco. Precisamos experimentar algo mais além do que isso, entrar nas dimensões do ‘AMOR ÁGAPE’, que são: dimensão vertical – o amor para com Deus (amor, paz e alegria), dimensão horizontal – o amor para com nossos semelhantes (longanimidade, benignidade e bondade) e dimensão interior – o amor para conosco mesmos (fidelidade, mansidão e domínio próprio). Ou seja, ‘O FRUTO DO ESPIRITO’, que é o caráter formado de modo a identificar-se com o caráter de Cristo: um caráter que revela como é Jesus. É a expressão externa da santa natureza de Deus, manifestada no crente. É, na realidade, o desenvolvimento da vida de Cristo no crente.
Disse um médico: Sem amor, perdemos o desejo de viver. Desequilibra-se nossa vitalidade física e mental, diminui nossa resistência, e sucumbimos às enfermidades que se demonstram muitas vezes fatais. Talvez escapemos à morte real, mas o que resta é uma existência pobre e vazia, tão empobrecida de emoções que não podemos ser considerados senão semi-vivos. As alternativas são, em verdade, amar ou perecer.
1 João 4.8 – “Aquele que não ama não conhece a Deus; pois Deus é ‘AMOR’. Assim sendo, cheguemos à conclusão de que, seja como for, Aquele que é manancial do amor pode nos ensinar a amar de maneira a vivermos verdadeiramente.
/Pb. Eduardo.
